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Dados gerais sobre a mortalidade infantil em Cuba.
A mortalidade infantil é um indicador internacional que mede o estado de saúde da população e especialmente o desenvolvimento da atenção materno-infantil. Em Cuba este indicador encontra-se por debaixo de 5 em cada mil nascidos vivos. E desta forma coloca-se como o país da América Latina com a taxa mais baixa. Esta medição realiza-se incluindo todas as mortes em menores dum ano que ocorrem na população de nascidos vivos, num período de 12 meses. Esta taxa pode ser afectada por múltiplos factores sociais, económicos e científicos. Por isso, as taxas máximas e mínimas permitem oferecer uma ideia das diferenças que existem entre distintos países e inclusive em áreas geográficas dum mesmo país.
A mortalidade infantil cubana e as suas particularidades.
Em Cuba, a partir do triunfo da Revolução tem-se dado uma atenção priorizada às mulheres grávidas desde que têm muito poucas semanas de gestação; para isso lhes é realizado o acompanhamento oportuno mediante as consultas pré-natais e as visitas aos lares daquelas que mais precisam, bem como também o ingresso de todas aquelas que apresentam algum problema de saúde que possa afectar seu feto num momento determinado. Todas estas medidas têm permitido que a mortalidade infantil na Ilha se mantenha como o país que menor morte infantil tem registrado na história de qualquer continente, inclusive comparado com os países do Primeiro Mundo. O programa de atenção materno-infantil tem conseguido, entre outras metas, a diminuição da mortalidade infantil e materna, devido aos cuidados desde a concepção até a imunização das crianças, que são vacinadas contra 13 doenças. Cuba tem sido o primeiro país da América Latina que cumpriu com as metas da atenção médica primária segundo a estratégia internacional de Alma Ata, adoptada em 1978.
Algumas estatísticas da mortalidade infantil em Cuba.
Segundo estudos da UNICEF, em 2008 Cuba teve a porcentagem mais reduzida da mortalidade infantil nos países em desenvolvimento, ficando na primeira posição do país desenvolvido e nove das suas províncias têm uma taxa ainda mais baixa que a média nacional. Cuba já tinha conseguido obter em 2007 o índice de mortalidade infantil mais baixo de toda a sua história, atingindo os Estados Unidos e continua a ser superada somente pelo Canadá em toda a América. A taxa do aborto de Cuba ocupa o terceiro lugar dos 60 países estudados. Estes dados pertencem ao estudo Estado Mundial da Infância 2007, da UNICEF. Em 2008, menos de cinco crianças de cada 1.000 nascidas vivas morrem. As principais causas de morte são: acidentes, tumores malignos, deformações, influenza e pneumonia. Para o ano 2009, o número estabiliza-se em 4,8 e supera pela primeira vez o Canadá, neste indicador.